quarta-feira, 7 de abril de 2010

ALUCINAÇÃO EM A ROSA DO LUTO EXPLICADA PELA CIENCIA







Em pesquisas e mais pesquisas, é fato que a alucinação em jovens são crescente quando há uma frustração, uma perda, etc. No caso da personagem Natalia, uma moça comportada, mimada e  que não dá atenção ao pai. Quando este vem a falecer num acidente de avião indo para a Itália, a vida da Natalia vira de cabeça para baixo. Começa a se culpar pela morte de seu pai e parte para uma constante busca pelo perdão dele. Mergulha num mundo de drogas e alucinações. Começa a ver um rapaz que lhe trás sempre rosas e nisso vê também a oportunidade de ver o pai morto e pedir perdão.Entre os marcadores preditivos da Esquizofrenia, o Transtorno Esquizóide e Paranóide da Personalidade sugeririam diretamente uma vulnerabilidade para a Esquizofrenia. Em conseqüência, a Psicose Esquizofrênica se produziria como resultado da "descompensação" de um Transtorno Esquizóide ou Paranóide da Personalidade, diante de fatores ambientais adversos e facilitadores.

Isso pode ser explicado pela ciência!

A maioria dos pacientes, identificar o início de uma Esquizofrenia é uma questão bastante delicada, na medida em que as alterações podem representar apenas uma extensão quantitativa dos traços preexistentes da personalidade do adolescente. Em tese, para facilitar a clínica, os elementos que representam apenas alguma variação de traços preexistentes da personalidade costumam ser egosintônicos, isto é, não destoam da aspiração natural e da satisfação da pessoa consigo mesma. Essa característica é importante, uma vez que, por ser egosintônica, não se constitui em algo mórbido.

Na prática, em alguns casos pode ser difícil a diferença entre as fases prodrômica e psicótica da doença. Mas o conceito de pródromo, entretanto, implica numa mudança qualitativa notável em relação ao estado habitual do paciente. Geralmente os primeiros sintomas prodrômicos descritos com freqüência são sintomas de natureza neurótica, inespecíficos, tais como a ansiedade, idéias hipocondríacas, síndromes depressivas, mudanças afetivas, anedonia, apatia, irritabilidade, retraimento social, falta de iniciativa e transtornos do sono. Esses sintomas, ao contrário do que ocorre com traços prévios de personalidade, costumam ser egodistônicos, ou seja, produzem sofrimento, logo, são mórbidos. Mais para frente poderá surgir mudanças na cognição, na percepção, na vontade e nas funções motoras (Jeammet, 2000; Wyatt, 1998).

Tendência Psicótica
Atualmente, duas hipóteses pretendem dar sustentação às observações quanto a origem da doença esquizofrênica: a hipótese do desenvolvimento neurológico (Weinberger, 1987) e o modelo da vulnerabilidade (Zubin, 1977).